por Samuel Celestino/BN
O doleiro Alberto Youssef, beneficiado com a delação premiada, surpreendeu ao declarar que dentre os três partidos que mergulharam na corrupção da Petrobras e receberam propinas, o PP foi, no conjunto em comparação com o tamanho da legenda, o que mais se afundou na roubalheira. Segundo ele, quase todos os deputados da legenda participou do propinoduto, menos dois deputados que ficaram à distância. O Partido Progressista teria recebido 1% dos contratos milionários e bilionários das empreiteiras, na diretoria de Abastecimento que era comandada por Paulo Roberto Costa, que também usou a vantagem da delação premiada pelo seu envolvimento. Sobre os dois outros partidos, PT e PMDB, que participaram da corrupção ainda não se tem uma ideia de quantos parlamentares receberam propinas dos contratos superfaturados pelas empreiteiras. Se um só partido, quase todos os deputados estiveram evolvidos, sendo ele, o Partido Progressista, o menor das três legendas por ora investigadas, gerou-se desconfiança generalizada sobre o tamanho da corrupção que quase afunda a Petrobras. Desconfia-se que, diante da revelação, seria muito difícil que o Palácio do Planalto não tivesse conhecimento ou, pelo menos, suspeitasse de que algo não corria bem na petroleira.
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