Solo úmido e rachado da represa de Atibainha, que integra o sistema Cantareira
As chuvas que atingiram São Paulo no final de novembro geraram expectativas na população de que o Cantareira teria, enfim, um respiro em meio à crise da falta de água. Atualmente, o sistema tem pouco mais de 8% de seu volume, mesmo após o uso emergencial de duas cotas do chamado volume morto --água abaixo do nível das comportas das represas.
No entanto, apesar de outros sistemas terem registrado discreta alta após as chuvas, como Alto Tietê e Guarapiranga, o Cantareira continuou em queda. A última vez que o sistema registrou alta foi em 16 de abril deste ano.
Segundo especialistas, isso aconteceu e deve continuar acontecendo por uma série de fatores. Além do sistema Cantareira estar sobrecarregado com o solo ressecado --o que atrasa a recuperação do volume de água perdido-- a localização da maioria de suas represas é afastada da capital, onde as chuvas foram registradas.
Outro motivo importante para as sucessivas perdas é que o índice pluviométrico dos últimos meses --até mesmo de novembro-- continuaram abaixo de suas respectivas médias históricas na região do sistema. Leia mais em: http://zip.net/bcqmvK
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