Estão acontecendo em São Paulo manifestações contra a presidente Dilma. Nelas, são observados três grupos. O primeiro, faz críticas aos casos de corrupção, com destaque para os desvios bilionários na Petrobras. Outro grupo quer o impeachment da presidente. E tem também os que querem uma intervenção militar, ou seja, que os generais voltem ao poder. Dos três, somente o primeiro está agindo corretamente, pois a cada dia surge um novo "malfeito" praticado por gente ligada ao Governo;
Está comprovado que o resultado da última eleição mostrou que quem se opõe ao Governo representa cerca de metade do eleitorado brasileiro e que se há erros de quem governa, cabe à oposição mostrar ao povo o que está acontecendo e também apontar soluções. Somente no caso de crime comprovado é que se deve falar em impeachment, tarefa que cabe ao Congresso Nacional. Pelo andamento da Operação Lava-Jato, pode ser que se formalize alguma coisa contra Dilma, mas aí a história é outra;
Como poucos sabem, a intervenção militar acontece quando o país entra em desordem total. Eles assumem o poder, arrumam a casa e chamam o povo para eleger novos mandatários e retornam aos quartéis. Diferentemente disso, é golpe de estado. Sendo assim, quem pede isso está perdendo tempo, pois nada existe para que ela aconteça. Isso é radicalismo extremo e talvez parta de quem não sabe o que ocorreu no Brasil nos "anos de chumbo";
Agora, vamos raciocinar. Alguém acha que o Congresso, presidido por Renan Calheiros, vai votar alguma coisa que seja contra Dilma. E no Supremo Tribunal Federal (STF), com oito ministros "petistas", ela corre algum risco? Quem acreditar, dê por mim um abraço em Papai Noel neste Natal. por Airton Leitão
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