Perto de completar 35 anos, o partido quer passar por uma reforma para ampliar o apoio a Dilma e rejuvenescer diante do eleitor
Afonso Benites, El País
Nas vésperas de completar 35 anos de idade, o partido que há quase 12 anos governa o Brasil acaba de se deitar no divã. As principais lideranças do Partido dos Trabalhadores querem entender o que aconteceu com o utópico e idealista agrupamento de esquerda desde que chegou ao Palácio do Planalto em 2003 com o sindicalista e ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva.
O PT virou à direita? Tornou-se corrupto? Perdeu a militância? Não consegue mais dialogar com a sociedade e os movimentos sociais? Faz uma política puramente assistencialista? Essas são apenas algumas das diversas perguntas que os dirigentes partidários tentam responder durante o segundo mandato de Dilma Rousseff, o quarto consecutivo da legenda.
Passados os dias turbulentos da campanha presidencial e os de festividades pela vitória de Rousseff e de outros cinco governadores petistas, os líderes do partido voltaram a se reunir para debater qual será a função da sigla, que nos últimos meses frequentou mais as páginas policiais do que as políticas nos jornais.
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