O regime imposto por Kim Jong-un na Coreia do Norte tem fama de extravagante. A última medida não deixa dúvida quanto a isso: no país vigora uma lei que proíbe que qualquer outro cidadão use o nome Kim Jong-un. Só o ditador tem esse direito!
A lei está em vigor há três anos, mas só agora chegou ao conhecimento externo, via agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O regime totalitário norte-coreano se caracteriza pelo culto à personalidade dos líderes da dinastia Kim, que mantém o poder na nação comunista há seis décadas.
Os homônimos de Kim Jong-un foram levados "voluntariamente" a mudar de nome. O regime dá assistência para que os cidadãos se acostumem com os seus novos nomes. Bebês também estão contemplados pela proibição.
Uma autoridade do governo sul-coreano afirmou que o mesmo expediente já havia sido usado para proibir que cidadãos se chamassem Kim Il-sung, o fundador do país, e Kim Jong-il, seu sucessor (avô e pai de Kim Jong-un).
O sobrenome Kim é o mais comum entre os coreanos, com mais de 20%, tanto no Norte como no Sul.
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