Interditado em maio do ano passado, o Complexo Policial de Ipiaú, no sul da Bahia, ainda apresenta condições físicas insalubres, de acordo com informações do site Giro em Ipiaú.
Apesar da transferência dos 33 presos custodiados na unidade, após uma rebelião ocorrida por conta da superpopulação na carceragem, quinze profissionais ainda trabalham no local.
Eventualmente, suspeitos ficam presos por períodos curtos (entre um a três dias), enquanto aguardam a transferência para o Conjunto Penal de Jequié.
Com diversos pontos de infiltração, as paredes da delegacia estão úmidas, com mofo, fungos e fissuras.
Parte do sistema elétrico está exposto, com emendas, fiação desencapada, falta de interruptores e outros dispositivos de segurança.
Na área de refeições, a geladeira e o fogão estão enferrujados e os móveis estão quebrados.
A limpeza da unidade é feita uma vez por semana, a partir de um convênio com a prefeitura do município.
Ainda de acordo com o Giro em Ipiaú, a umidade também atinge o chão das celas e o cartório do complexo, comprometendo o material arquivado.
A área externa também sofre alagamentos nos períodos chuvosos, o que é agravado pela presença de esgoto não canalizado próximo à unidade, além do matagal que circunda o prédio.
Objetos deixados no pátio, que acumulam água da chuva e se tornam focos do mosquito Aedes Aegipty.
O sanitário e o bebedouro da recepção também deixaram de funcionar.
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