"A Dilma vai unir o Brasil. Ganhou as eleições pelo PT e vai governar com o Ministério do Aécio".
A frase irônica é de um petista comentando declarações do candidato tucano e de líderes do PSDB sobre os nomes escolhidos pela presidente para compor a futura equipe econômica, que por sinal já está em atividade. Aliás, isso é até algo inédito, pois nunca se viu transição numa reeleição, e muito menos ministério com dois ministros agindo simultaneamente;
A verdade é que Dilma chegou à conclusão que a condução da política econômica do seu partido estava errada, como Aécio afirmava na campanha, e que seu segundo mandato poderia ser um fracasso total. Foi por isso que ela antecipou as nomeações de Joaquim Levy, para o Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, para o do Planejamento. Foram nomeados, mas não tomaram posse (não houve transmissão de cargos). Então, temos ministérios com duas cabeças;
Resta saber se a presidente Dilma, centralizadora como é, vai dar autonomia à dupla ou se vai interferir no trabalho deles. Pelo histórico de Joaquim Levy, no primeiro palpite errado dela ele pula fora do Governo. Segundo diz a maioria dos economistas, a escolha da dupla será de grande valor para o país, e, consequentemente, para o povo. por Airton Leitão
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