Por Marcos Niemeyer / mniemeyer50@hotmail.com
>> Entre os assuntos que marcaram a semana nas redes sociais, um deles diz respeito à estátua do grande maestro Tom Jobim erguida na última segunda-feira (8) em Ipanema, na Zona Sul do Rio, quando completaram-se duas décadas da morte do artista.
A polêmica, no entanto, fica por conta do monumento em que o compositor — em vez de estar ao lado do piano, sua principal característica — aparece com um violão no ombro. O assunto transformou-se em acaloradas discussões na internet, muito embora a própria família do maestro tenha gostado da ideia.
"Retrata bem ele nos anos 60. E a inauguração nesse dia lindo é perfeita. Gostei do violão que também era uma marca dele, como o piano. Uma homenagem emocionante", disse Ana Jobim. viúva de Tom.
Por sua vez, um internauta sugeriu que essa pose lembra mais o humorista Juca Chaves (reconhecido por sua imagem com o violão no ombro, além do talento indiscutível) do que o próprio autor das mais belas canções da MPB. "Devolvam o piano do Tom, cambada!", disse um fã de Jobim. Outro leitor, escreveu: "Já imaginaram Tom Jobim carregando o piano nas costas?"
Inconformado com a situação, o empresário carioca e estudioso da MPB Carlos Alberto Afonso — também fundador da Toca do Vinicius,centro de referência da Bossa Nova — defende que a escultura carece mesmo do inseparável piano de Tom Jobim, com o maestro soberano devidamente sentado a dedilhar o instrumento para encanto da plateia.
Neste sentido, enviou até uma missiva ao prefeito do Rio — uma vez que o município é o responsável pela obra de autoria da escultora Christina Motta. No Facebook de Afonso, o assunto tem rendido pano pra manga.
Um dos mais conceituados nomes da música brasileira de todos os tempos, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom Jobim, foi maestro, pianista, cantor, arranjador, violonista e um dos criadores da Bossa Nova.
Ao lado de Vinicius de Moraes e João Gilberto compôs clássicos do quilate de Garota de Ipanema, Ela é carioca e Samba do avião,eternizados como ícones cariocas.
A música de Tom Jobim é internacionalmente reconhecida e respeitada em todas as partes do mundo. Na luta contra um câncer aos 67 anos, o maestro morreu no dia oito de dezembro de 1994 vitimado por uma parada respiratória, em Nova York.
A produção deste blog selecionou três das mais conhecidas canções de Tom Jobim para refrescar nossos tímpanos. Ouvir é preciso. Boas sonoridades, Brasil.
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