do BOL, em São Paulo/Divulgação
Pedro Barusco, um dos investigados na Operação Lava Jato
Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras que fez acordo de delação premiada e prometeu devolver R$ 250 milhões recebidos em propina, também é apontado pelo Tribunal de Contas da União como um dos responsáveis por um prejuízo de R$ 458 milhões à estatal. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Em 2005, ele passou a defender ao comando da empresa um reajuste a favor de empresas contratadas para construir duas plataformas de petróleo. Entre as beneficiadas estava uma companhia ligada ao Grupo Setal, um dos investigados como suspeito de integrar um cartel na Petrobras, segundo dados da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
O nome de Pedro Barusco surgiu nas investigações após os executivos Julio Camargo e Augusto Ribeiro, ambos da empresa Toyo Setal, firmaram acordos de delação premiada e confessaram a participação no esquema, inclusive com pagamentos de propina a diretores da estatal e ao próprio ex-gerente Pedro Barusco.
No caso auditado pelo TCU, as prestadoras de serviço pediam um acréscimo no valor dos contratos assinados entre 2003 e 2004 para o total de R$ 4 bilhões.
Eles argumentavam que estariam acumulando perdas por causa da variação cambial, uma vez que o negócio foi firmado em dólar, mas os custos das empresas eram pagos em real. Como a moeda brasileira começou a se valorizar, as companhias contratadas alegaram perdas e pediram reajuste.
Segundo reportagem da Folha, no TCU, este caso é considerado um dos maiores escândalos contábeis envolvendo a Petrobras.
A advogada Beatriz Catta Preta, que defende Barusco na Lava Jato, preferiu não se manifestar sobre o tema. (Com informações da Folha de S.Paulo)
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