Enquanto os desdobramentos da Operação Lava Jato desvendam a engrenagem do que já se desenha como o maior esquema de corrupção do país, a Câmara dos Deputados tem nessa semana a oportunidade de dar uma resposta e mostrar que não ficará omissa ao maior propinoduto já descoberto no Brasil. Antes de fechar o ano, a Casa poderá julgar em plenário o processo de cassação do deputado paranaense André Vargas, o primeiro a ser flagrado em conversas e negociatas com o doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Desesperado, o parlamentar tem enviado cartas e procurado pessoalmente seus colegas para pedir clemência.
O processo de Vargas se arrasta a passos lentos há quase oito meses e, se não for concluído na próxima quarta-feira, atenderá ao apelo do deputado: deixar a Câmara impune. Mais do que não ter a imagem manchada, escapar da cassação é vital para o parlamentar. Se perder o mandato, ele será enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o que o deixará inelegível por oito anos. Pior: sem o broche de deputado, Vargas perde o foro privilegiado e o caso deixa o Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda não tomou providências, e segue para a Justiça do Paraná, responsável pelas prisões de grandes executivos brasileiros. A aliados, Vargas externa o temor de ser o próximo da fila a conhecer a cadeia. Via:Blog Política na Pauta
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