A classe C brasileira colocou o pé no freio na hora de comprar nos três primeiros meses deste ano. De acordo com o estudo Tendências da empresa de pesquisas Nielsen, após cinco anos de liderança, a classe C deixou de ser quem mais contribuiu para o crescimento do consumo neste ano. Agora quem faz esse papel são as classes A/B. Segundo o analista de mercado da Nielsen, Ilo Souza, apesar dessa mudança, a classe C ainda é o principal grupo consumidor. De um modo geral, apesar de alguns pontos positivos apresentados no cenário econômico como a redução do desemprego (5%), a queda da inadimplência (4,4%) e o aumento da renda real (3%), o brasileiro apresentou uma redução de 2,5% na intenção de consumo no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. A mudança no comportamento está ligada ao aumento da inflação (2,9%), ao comprometimento da renda (0,3%) e ao endividamento (4,7%). Diante desse cenário, a classe C é mais afetada em sua vida financeira, pois apresenta, em média, um gasto 15% superior a sua renda mensal. No primeiro trimestre, o consumidor reduziu as idas aos pontos de venda (3,6%), mas aumentou o gasto em cada compra, ticket médio, (8,2%). Por esse motivo, praticamente todas as cestas analisadas pela empresa apresentaram um crescimento em valor em comparação com o mesmo período de 2013.Leia mais...
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