Rayder Bragon/Do UOL, em Belo Horizonte/Reprodução
Graziella Cavalcante Vieira Lima, 37, que morreu no Panamá
A família de uma mineira morta na Cidade do Panamá, na América Central, embarcou nesta sexta-feira (11) com destino à cidade para acompanhar as investigações sobre o óbito de Graziella Cavalcante Vieira Lima, 37, cujo corpo foi localizado nesta semana dentro de apartamento onde ela morava havia cinco anos na capital panamenha.
A mulher é filha do advogado José Arteiro Cavalcante, que atuou como assistente de acusação durante o julgamento do caso Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno.
Segundo a família, a informação inicial repassada aos parentes dá conta de o corpo ter sido localizado pela polícia na última quarta-feira (9), já em processo de decomposição e apresentando sinais de violência. Graziella era professora de artes marciais e estudava psicologia no país.
O advogado e outras duas filhas embarcaram nesta sexta-feira (11) para o Panamá com o intuito de acompanhar as investigações sobre o caso e ainda providenciar o traslado do corpo para o Brasil.
Uma irmã de Graziella, por parte de pai, informou ao UOL que o último contato dela com a família foi feito há uma semana.
"Ela conversou com o meu pai e estava tudo normal, pelo que ele me contou. Na quarta-feira, uma prima nossa ligou de Nova York e contou que ela tinha morrido", disse Amanda Cavalcante Lima, 15, que mora em Belo Horizonte.
A garota, no entanto, disse estranhar apenas o fato de a irmã ter dito ao pai durante o telefonema que o amava.
"Ela não falava assim. Foi a única coisa de diferente que o meu pai notou', afirmou.
Segundo a adolescente, Graziella iria se formar em psicologia no fim deste ano.
"Ela sempre ia para o Panamá. Mas depois ela passou a morar lá', contou a jovem, afirmando não saber se a irmã estava se relacionando com alguém no exterior.
O UOL entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores e aguarda um posicionamento do órgão.
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