Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse hoje (31), em entrevista a rádios da Bahia, que, caso seja reeleita, terá como prioridade a criação de novas oportunidades para a população e a oferta de mais serviços de qualidade, com a ampliação dos programas Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida. Em relação às críticas sobre a situação do país, Dilma respondeu que o “mote” de sua campanha será “a verdade vai vencer o pessimismo”, e comparou o atual momento com o que aconteceu na eleição que elegeu, em 2002, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois da vitória, Lula cunhou o slogan “a esperança venceu o medo”.
“O que vence o pessimismo é a verdade dos fatos”, disse Dilma. Para ela, há, de forma deliberada, um “processo de criação de expectativas negativas nocivo ao país”. A candidata voltou a negar a possibilidade de “tarifaço” depois das eleições de outubro e ressaltou que, diferentemente do que “os pessimistas” previam, não houve crise cambial no país nem racionamento energético, porque o Brasil fez “o dever de casa”. Segundo a presidenta, a inflação também está sob controle. “A inflação está caindo e vai fechar direitinho na meta, dentro da banda.”
Em relação ao Mais Médicos, Dilma disse que, num segundo governo, incluirá mais serviços de saúde no programa, com médicos especialistas e exames laboratoriais. “Queremos partir para a criação do serviço que garanta agilidade no atendimento do médico especialista, aquele que vai cuidar de um problema de coração, aquele ortopedista, e, ao mesmo tempo, garantir acesso a exames laboratoriais”, afirmou.
Segundo ela, os médicos alocados na atenção básica do posto de saúde conseguem resolver 80% dos problemas, e os especialistas resolverão o restante. A presidenta ressaltou que também lançará o Minha Casa, Minha Vida 3. “Nós iremos, no próximo período, caso eleitos, fazer o Minha Casa, Minha Vida 3, e aí serão mais 3 milhões de moradias”.
Na entrevista de hoje, Dilma reforçou que está comprometida com a reforma política no país, que, segundo ela, precisa de uma “grande mobilização popular” para virar realidade. “Acredito que uma grande mobilização popular pode criar legitimidade e força para reforma política.”
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