O coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves (PSDB), o deputado federal Carlos Sampaio, entregou na tarde desta quarta-feira, 9, à Procuradoria da República em Minas Gerais, representação para que o site Poços 10 seja investigado. No documento, a que o Estado teve acesso, os tucanos também pedem que seja verificada a relação do presidente da Câmara Municipal de Poços de Caldas, Paulo Tadeu (PT), com o portal e o “eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “. Sampaio desembarcou nesta quinta-feira em Minas Gerais, onde deve se encontrou no final do dia com o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani. A iniciativa tem como base matérias que foram publicadas no site contra Aécio em que ele teria usado a filha para o transporte ilegal de “malas de dinheiro” e “diamantes” para o exterior. O texto também causou reação da ex-mulher do tucano Andréa Falcão que recorreu ao Facebook para rebater as acusações. Na representação, os advogados da coligação de Aécio afirmam que o portal foi registrado em nome da empresa “Moura Móveis”, que pertenceria a Rogério Ademir Moura. Ainda de acordo com o documento, o mesmo CPF de Rogério é vinculado ao site www.vereadorpaulotadeu.com.br. “Tudo indica, é o site oficial do vereador Paulo Tadeu D’arcádia, do PT”, diz trecho da ação. “Você tem a mesma pessoa responsável por dois sites: o primeiro que é esse Poços 10, que fala mal do Aécio. E um outro que é de um vereador do PT. O pedido de investigação é para apurar quem são os responsáveis por essa prática. Elencamos os indícios das pessoas que estão de uma forma direta ou indireta vinculadas a essas informações”, explicou ao Broadcast Político o advogado da campanha de Aécio, Flávio Henrique Pereira. Segundo ele, o vereador também consta como um dos colaboradores do portal Poços10. “Diante destes fatos, reclama-se a esta Ilma. Procuradoria a instauração de procedimento investigativo criminal para apuração dos crimes de calúnia, injúria, difamação, praticados contra o requerente , bem como para apurar se há eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “, diz parte da representação. Agência Estado
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