O deputado federal licenciado André Vargas (ex-PT-PR) afirmou nesta sexta-feira (2) que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha não foi o responsável por indicar o diretor do Labogen, laboratório investigado pela Operação Lava Jato. Em uma mensagem enviada por Vargas para o doleiro Alberto Youssef, que foi interceptada pela Polícia Federal, o deputado escreveu "foi Padilha que indicou" ao se referir à ida de Marcus Cezar Ferreira de Moura, ex-assessor do ministro, para o Labogen. Na época, a empresa negociava uma parceria com o MS que poderia render até R$ 31 milhões. À Folha de S. Paulo, Vargas afirmou que Padilha não fez indicação “nem na Labogen nem para outro lugar”. Segundo o deputado, Moura o procurou em seu gabinete na Câmara dos Deputados em busca de emprego. "Vi o currículo dele e achei interesse. Ajudo as pessoas. Eu era o vice-presidente [da Casa] e centenas de pessoas me procuravam para conseguirem alguma colocação", afirmou. Amigo de Youssef, Vargas foi forçado a renunciar à vice-presidência da Câmara e se desfiliar do PT após virem à tona as informações sobre suas relações com o doleiro. O ex-petista responde ainda a um processo de cassação do mandato na Câmara.BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário