A história incrível de uma estudante de 20 anos - que estava condenada à morte e aceitou fazer um tratamento experimental contra um tipo raro de câncer - foi destaque na revista People desta semana.
Stephanie Lipscomb ( à esquerda na foto acima), que é garçonete e estuda enfermagem na Universidade da Carolina do Sul, nos EUA, foi diagnosticada com um tumor raro e mortal de glioblastoma, em fase 4, há 3 anos.
O tumor cerebral era do tamanho de uma bola de tênis.
"Eu fiz uma cirurgia. Passei 10 semanas fazendo radioterapia. Fiz quimioterapia oral, ao mesmo tempo que a radiação ", disse Stephanie.
Mas poucos meses depois o câncer voltou.
Stephanie recebeu a triste notícia no Duke Medical Center, um centro renomado de tumores cerebrais que fica nos Estados Unidos.
Depois de ver a situação de mãe e filha, que choravam muito, uma médica disse que tinha uma saída incomum: injetar o vírus da poliomielite no cérebro da jovem, um tratamento chocante e experimental.
Um pesquisador do Duke passou 20 anos pesquisando um vírus que pudesse atingir as células ruins e matá-las sem prejudicar o paciente.
Stephanie aceitou rapidamente.
Em maio de 2012 , os médicos do Duke Medical Center injetaram uma versão modificada do vírus da poliomielite no tumor do cérebro de Stephanie.
Dois meses depois, em julho, eles informaram que o tumor de Stephanie tinha desaparecido.
Uma ressonância magnética feita em janeiro deste ano mostra que apenas o tecido da cicatriz permanece.
Hoje Stephanie está livre do câncer e se prepara para celebrar o aniversário de 23 anos, que médicos anteriores chegaram a dizer que ela nunca teria.
A técnica inusitada ainda está em fase experimental .
Vários outros pacientes estão agora envolvidos nas pesquisas.
A esperança é que este mesmo tratamento possa um dia ser usado para combater outros tipos de câncer também.
Stephanie está voltando para Duke neste verão para trabalhar como auxiliar de enfermagem.
Com informações da KSDK.com e ABCNews
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