A Polícia Civil tenta desvendar o mistério que envolve o "sumiço" de 400 notebooks (computadores portáteis) e 200 desktops (micros de mesa), ocorrido em um galpão onde o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) guarda objetos de disputa judicial. Os equipamentos furtados - antes divulgados pela assessoria do TJ-BA como sendo 400 - estavam em um dos seis espaços que o órgão alugou em prédio localizado na avenida Beira-Mar, no Bonfim. No local, não há nenhum sinal de arrombamento. Apesar de ter um circuito de câmeras de segurança para monitorar os depósitos, segundo a polícia, elas estavam sem funcionar desde dezembro do ano passado. O caso está sendo investigado pela titular da 3ª Delegacia Territorial (Bonfim), Heleneci Nascimento, que disse preferir ser "reservada", porque as situações investigadas ainda não estão claras. Até esta segunda-feira, 12, nenhum suspeito havia sido identificado. "Estamos trabalhando com três hipóteses. Já temos um indicativo, mas estou me reservando para esperar o laudo. São situações que não estão definidas ainda", disse.A titular da 3ª DT informou, ainda, que pediu uma resposta formal ao dono do imóvel, que não teve o nome divulgado pela polícia, sobre as causas de o circuito de câmeras não estar funcionando. O sumiço dos micros foi identificado por uma servidora em 24 de abril. De acordo com a delegada, a polícia ainda aguarda o resultado da perícia, feita no dia seguinte. O prazo de entrega do laudo pericial é de 30 dias, mas, segundo a delegada, pode ser prorrogado. Um buraco onde havia um ar-condicionado em uma parede do galpão está sendo analisado pela polícia. "Há um pedaço de madeirite no local, e a gente precisa checar se foi colocado no lugar recentemente. A perícia é que vai dizer. Por ali, poderia passar um a um (computador)", apontou a delegada. (ATarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário