Além de responder a uma apuração na Corregedoria da Câmara Federal, o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) poderá ser confrontado com um processo no Conselho de Ética da Casa devido ao suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. O PSOL pediu nesta quarta-feira (7) a abertura do procedimento por quebra de decoro parlamentar. Caso a investigação seja aberta no colegiado, as penalidades aplicadas podem passar de advertência à cassação do mandato. Youssef foi preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de cerca de R$ 10 bilhões. O processo que o deputado responde na corregedoria foi pedido pelo PPS. "As investigações não se excluem, são complementares. Mas o processo no Conselho de Ética é mais objetivo, tem prazos que evitam que a pessoa postergue muito as investigações. Desde que as denúncias apareceram, o deputado desapareceu do Congresso e a corregedoria não consegue notifica-lo", disse o vice-líder do PSOL Chico Alencar (RJ).BN
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