Parceiro de primeira hora da dupla Eduardo Campos—Marina Silva, o PPS está incomodado com o papel que lhe foi reservado na parceria com o PSB e a Rede. Presidido pelo deputado Roberto Freire, o partido avalia que vem recebendo um tratamento de aliado de segunda classe. A atmosfera de mal-estar virou tema de uma reunião da Executiva Nacional da legenda.
O PPS se queixa da falta de apoio aos seus candidatos a governos estaduais. Reclama da ausência de definição quanto aos acordos para a composição das bancadas no Congresso. Considera-se, de resto, excluído da coordenação da campanha e escanteado nos encontros organizados com o propósito de debater o programa de governo do candidato.
No papel, a coordenação do grupo que cuida do programa é tripartite. Pelo PSB, fala o ex-deputado federal pernambucano Maurício Rands. Pela Rede, Neca Setúbal. E pelo PPS, o vereador de Recife Raul Jungmann. Um episódio ocorrido nesta quarta-feira (30) dá ideia do tamanho do enrosco.
Eduardo Campos e Marina Silva estrelaram em São Paulo uma “oficina de trabalho” para discutir política econômica. Compareceram cerca de 80 professores e operadores do mercado. A lista incluiu nomões como André Lara Resende, Eduardo Giannetti, Bernardo Appy, Marcos Lisboa e Sérgio Werlang.
Na fase de preparação, o PPS se mobilizou. Raul Jungmann indicou os PHDs da legenda. Providenciaram-se os bilhetes aéreos. Um dos membros da delegação contou ao blog que a informação sobre o local onde ocorreria o encontro só chegou no final da tarde da véspera. Houve certa estranheza.
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