Na Folha de hoje, Daniel Sciole, de Buenos Aires, conta que enquanto os argentinos sofrem diante do software da Afip (Receita Federal) para tentar comprar dólares ou reais que os permitam vir à Copa do Mundo, os colombianos não economizam e disputam os caros pacotes à venda nas agências de Bogotá. Leia toda a reportagem:
Segundo dados da Fifa, o país andino será o segundo a trazer mais fãs ao Brasil –ao passo que os argentinos, mesmo fanáticos pelo esporte e tendo o craque Lionel Messi em campo, estarão apenas em quarto lugar.
Mais do que termômetro de uma rivalidade futebolística regional, o dado serve para ilustrar um exemplo do otimismo gerado pelo bom desempenho da economia colombiana, de um lado, e da crise argentina, de outro. Os argentinos têm hoje a perspectiva de fechar o ano com uma inflação de 37%.
Estimativas do FMI mostram que o jogo deve mudar ainda mais a favor dos colombianos. Em 2015, é provável que o PIB nominal colombiano (hoje de US$ 387,7 bilhões, segundo estimativa do FMI) passe o da Argentina (atualmente em US$ 404,5 bilhões).
Isso faria do país andino a segunda economia da América do Sul, atrás apenas do Brasil –e a terceira da América Latina, perdendo para brasileiros e mexicanos.
"A Colômbia hoje colhe bons frutos de medidas de longo prazo, investimento em infraestrutura e política fiscal responsável. Isso ficou evidente para o exterior, refletindo em boa propaganda para investidores estrangeiros, que chegam em cada vez maior número, porque veem estabilidade aqui", diz à Folha o economista colombiano Carlos Andrés Gallo, da Universidad de Los Andes.
Em termos de crescimento, a Colômbia deve manter os 4% do ano passado, enquanto a Argentina não deve alcançar nem mesmo a metade disso, um tremendo impacto para um país que manteve taxas na faixa dos 8% durante os anos 2000.
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