Militantes no Iraque lançaram um ataque a um quartel militar em uma área remota no norte do país e mataram 20 militares entre a noite de sábado (10) e a madrugada deste domingo (11), informaram autoridades do país. As mortes ocorreram no quartel localizado na aldeia de Ayn al-Jahish, no entorno de Mossul. Outros ataques no Iraque neste domingo mataram mais 14 pessoas. Homens armados iniciaram o ataque no fim da noite de sábado, atirando contra alguns militares a curta distância, disseram dois policiais. Outros morreram lutando contra os insurgentes quando eles invadiram o quartel. Um oficial médico, que confirmou o número de baixas, disse que 11 militares tinham as mãos amarradas às costas e sofreram tiros à queima-roupa. Os soldados que foram mortos estavam encarregados de proteger um oleoduto que envia petróleo iraquiano para os mercados internacionais e fazendo guarda em uma rodovia nas proximidades. Ataques contra o gasoduto são comuns nessa área, perto de Mossul, cidade cerca de 360 quilômetros a noroeste de Bagdá. Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque ao quartel. No entanto, ele espelhou um ataque de fevereiro na área reivindicado pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, grupo derivado da Al-Qaeda. Naquele ataque, os combatentes do grupo mataram 15 soldados no quartel, decapitando alguns deles. Em abril, militantes mataram pelo menos 10 soldados em uma base no entorno de Mossul. O Iraque registrou outros atos de violência neste domingo. Na cidade de Adeim, cerca de 100 quilômetros ao norte de Bagdá, homens armados em um carro em alta velocidade abriram fogo contra membros da milícia Sahwa, que se juntou às tropas dos EUA no auge da guerra do Iraque para combater a Al-Qaeda, matando sete pessoas, segundo um policial e oficiais militares. Nos arredores de Mossul, homens armados atacaram um posto de controle conjunto da polícia iraquianas e da Sahwa, matando três policiais e um miliciano sunita, afirmou outro oficial de polícia. Outro integrante da Sahwa foi morto junto com seu irmão e seu filho, quando homens armados invadiram a casa da família em Youssifiyah, 20 quilômetros ao sul de Bagdá. Autoridades médicas confirmaram os números de vítimas. Todas as fontes falaram sob condição de anonimato, pois não estavam autorizadas a conversar com jornalistas. Informações da Associated Press.
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