Com a campanha eleitoral nas ruas, o governo está se preparando para blindar ao máximo a presidente Dilma Rousseff, em queda nas pesquisas de intenção de voto. Agora, aclamada pelo PT como candidata do partido — uma forma de enterrar o movimento “volta, Lula” —, ela enfrentará uma pedreira para convencer o eleitorado que merece ficar mais quatro anos do Palácio do Planalto.
Na área econômica, não haverá trégua. A próxima semana começará com dados ruins da produção industrial de março, mas o pior está marcado para a sexta-feira, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará a inflação de abril. As projeções apontam para uma taxa elevada, que dará munição de sobra para a oposição bombardear o governo. Nas contas do Banco Santander, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 0,81%. Com isso, a alta acumulada em 12 meses cravará 6,43%, encostando no teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,50%.
Os principais adversários de Dilma encontraram na inflação resistente — desde que a petista tomou posse, o índice médio tem sido de 6% — o principal ponto fraco dela. Tanto Aécio Neves (PSBD) quanto Eduardo Campos (PSB) têm vociferado que a atual administração foi leniente no combate à carestia, punindo, sobretudo, a população mais pobre.LEIA TUDO AQUI
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