REDAÇÃO ÉPOCA
O pequeno Luke morreu aos 3 meses de vida (Foto: Arquivo pessoal)
Na sala de parto, a britânica Victoria Weaving-Shorrocks, de 33 anos, recebeu a notícia mais triste de sua vida: a criança que ela acabara de dar à luz havia nascido sem sinais de vida. Trinta e seis minutos depois, a mãe e os médicos presenciaram um milagre: o bebê começou a respirar.
O parto do bebê Luke não foi fácil. Foram 15 horas em trabalho de parto em um hospital em Manchester, no Reino Unido. Luke não "saía" de dentro da barriga da mães. Os médicos, então, acabaram optando por uma cesariana. Luke nasceu silenciosamente. Fraquinho, sem chorar e quase que sem respirar. Os olhos dos médicos e enfermeiros que estavam na sala de parto se encheram de lágrimas. Achavam improvável que a criança sobrevivesse. A mãe sabia que algo estava errado com seu filho. Durante 20 minutos, os médicos tentaram reanimar a criança, que dava um ou outro respiro. Nos 16 minutos seguintes, o bebê parou de respirar. Ele não tinha mais sinais de vida. O pediatra, Martin Farrier, então, comunicou a família: "Infelizmente, não há nada mais que podemos fazer pelo seu filho."
Para a felicidade dos pais, 36 minutos após seu nascimento, Luke começou a respirar direito. Os médicos disseram à mãe que nunca tinham visto algo parecido. O bebê havia "ressuscitado". "Foi o momento mais emocionante de minha carreira", disse o médico ao jornal britânico Daily Mail. Surpresa, a equipe médica encaminhou imediatamente o recém-nascido à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Cinco semanas depois, a criança recebeu alta.
Infelizmente, a falta de oxigênio em seus primeiros minutos de vida lhe causaram graves danos cerebrais. Luke não sobreviveu. Morreu aos três meses de vida, com paralisia cerebral.
A mãe de Luke culpa o hospital pela morte do filho. "Meu parto foi muito demorado. Eles [médicos] não deveriam me deixar tanto tempo em trabalho de parto." Para ela, se a equipe tivesse iniciado a cesariana antes, o bebê não teria nascido praticamente sem respirar. "De qualquer forma, Luke foi um guerreiro." O hospital não respondeu publicamente às críticas de Victoria.
A história foi publicada pelo jornal britânico Daily Mail (Foto: Reprodução / Daily Mail) NT
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