Da Reuters
O Itaú Unibanco divulgou nesta segunda-feira (3) ao mercado que foi intimado em 30 de janeiro pela Receita Federal a pagar bilhões de reais em impostos relacionados à fusão que originou o maior banco privado do país, em 2008.
O banco foi autuado pela Receita em agosto do ano passado em cerca de R$ 18,7 bilhões relacionados aos instrumentos contábeis usados para a unificação das operações.
A instituição reafirmou que irá recorrer e que considera "remoto" o risco de perda na cobrança.
Segundo comunicado divulgado ao mercado em agosto, a Receita cobra R$ 11,845 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,867 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acrescidos de multa e juros."A companhia ressalta, novamente, que as operações realizadas em 2008 foram legítimas, aprovadas pelos órgãos da administração das empresas envolvidas e seus respectivos acionistas, e posteriormente sancionadas pelas autoridades competentes, no estrito cumprimento dos requisitos normativos, e que continuará tomando todas as medidas necessárias à defesa de seus interesses e de seus acionistas", diz o comunicado divulgado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A nota do banco na época explicava que a Receita discorda da forma societária adotada para unificar as operações do Itaú e do Unibanco. No entendimento do Fisco, o Itaú Unibanco teria deixado de recolher os valores em 2008, informou o comunicado.
O banco disse, contudo, que a operação na forma sugerida pela Receita não encontra respaldo nas normas aplicáveis às instituições financeiras.
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