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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Joaquim Barbosa mandará para a cadeia, hoje, petista João Paulo Cunha, condenado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deve decretar ainda nesta terça-feira, 4, a prisão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por envolvimento no esquema do mensalão. O Estado apurou que o mandado de prisão só não foi assinado nessa segunda, 3, porque o ministro participou da solenidade de abertura dos trabalhos legislativos e preferiu adiar a decisão para evitar constrangimentos.

. Réu no processo do Mensalão, foi julgado culpado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, praticados quando presidiu a Câmara dos Deputados (2003-2005). Recebeu apenamento total de nove anos e quatro meses de reclusão, além de multa no valor de 370 mil reais. Candidato a prefeito de Osasco em 2012, teve que renunciar no meio da campanha por pressão da cúpula do PT, para evitar desgastes na candidatura de Fernando Haddad a prefeito em São Paulo. Aguarda o trânsito em julgado da pena para cumprir ao menos um ano e seis meses de prisão em regime totalmente fechado, sendo provavelmente mandado ao regime semiaberto após esse prazo. Por ter perdido seus direitos políticos, poderá ter seu mandato de deputado federal cassado antes da prisão, após o STF analisar os últimos recursos de natureza técnica.7

. No período em que ocupava a presidência da Câmara, foi acusado de participação no escândalo do mensalão1 ao se descobrir um saque em nome da sua esposa, Márcia Regina Milanésio Cunha, no valor de cinquenta mil reais no Banco Rural.


. Dois assessores do deputado e a sua esposa visitaram o Banco Rural no Brasília Shopping. O deputado disse à CPMI dos Correios que sua mulher foi ao banco pagar uma prestação de TV a cabo. A diretora financeira da SMPB (empresa de Marcos Valério), Simone Vasconcelos, disse para a Polícia Federal que João Paulo Cunha recebeu duzentos mil reais de ajuda do empresário. Em seguida, documentos enviados pelo Banco Rural mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou cinquenta mil reais. Marcos Valério retificou a lista de Simone Vasconcelos e disse que Cunha recebeu só cinquenta mil reais, porém não explicou onde foram parar os outros 150 mil reais. por Polibio Braga

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