A família Schulte-Wayser se parece com os Jetsons: uma mistura entre o tradicional de meados do século 20 e o descolado pós-moderno. Um dos dois pais, Joshua Wayser, sustenta a casa trabalhando como advogado, e é quem pega mais pesado quando o assunto é a lição da escola, a hora de dormir ou a importância das regras da família. O outro, Richard Schulte, descreve a si mesmo como um "encantador de bebês", que fica em casa para cuidar das duas filhas e quatro filhos do casal.
Wayser, Schulte e os seis filhos adotivos fazem parte de uma das reinvenções mais enfáticas dos padrões familiares atuais. Um número crescente de gays e lésbicas está em busca da paternidade de todas as formas possíveis: adoção, barrigas de aluguel e doação de esperma. "Está acontecendo um 'boom' de filhos de gays, isso é uma verdade. Muitos de nossos amigos estão tendo filhos", afirma Wayser.
Alguns críticos expressam preocupação de que os filhos de pais gays possam sofrer com o estigma social e com a falta de papéis convencionais ou dizem que casais homoafetivos não estão preparados para a monotonia da vida familiar. Os primeiros estudos –frequentemente utilizados nas guerras culturais em torno dos casamentos de homossexuais– sugerem que as crianças que vivem com pais gays tendem a obter notas mais baixas na escola, a apresentar problemas de comportamento e maior risco de uso de drogas ou álcool.
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