O agora ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), que renunciou ao mandato para escapar de uma possível cassação, deixa a Câmara dos Deputados após 25 anos de atividade parlamentar. Enquanto esteve no Congresso, Genoino ocupou papel proeminente. Atuou, por exemplo, como deputado constituinte e liderou o PT no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
Genoino foi eleito pela primeira vez para a Câmara em 1983, quatro anos depois de ser anistiado pelos militares. O petista permaneceu na Casa por 20 anos ininterruptos, ao eleger-se em cinco pleitos consecutivos, sempre por São Paulo. Seu irmão José Guimarães (CE) é o atual líder do PT na Câmara.
No ano de 1987, foi eleito deputado constituinte, participando ativamente do processo que resultou na promulgação da Constituição de 1988.
Em 1992, ganhou destaque ao liderar o PT no processo de impeachment do então presidente Collor, ao lado de José Dirceu, também deputado pelo PT à época. Antes, foi responsável por unificar o PT em torno da tática segundo a qual o partido deveria, em prol da estabilidade democrática, bancar a posse do vice-presidente Itamar Franco, conforme previsto na Constituição, em vez de defender a realização de novas eleições.
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