Edgard Matsuki Do UOL, em Vicente Pires (DF)
Os moradores de Vicente Pires (localizada a cerca de 20 km de Brasília) têm de enfrentar um problema todas as vezes que precisam esperar um ônibus: a grande maioria das paradas da cidade não conta com coberturas e os moradores são obrigados a ficar sob sol ou chuva enquanto aguardam o transporte público. Para tentar minimizar o problema, alguns moradores, cansados de esperar pela construção de paradas cobertas, resolveram improvisar guaritas de madeira na região. Uma delas é localizada na faixa da DF-095 (também conhecida como Estrutural) e outra na Rua 12 (considerada principal rua de Vicente Pires). Interdição parcial entre os kms 157 e 160 devido risco de queda de barreira. Tempo encoberto e boa visibilidade. A parada da DF-095 é feita com pedaços de madeira e uma chapa de ferro. Apesar da aparência ser bem inferior a de pontos de ônibus tradicionais, é o único lugar coberto em cerca de 20 km de estrada. Todas as outras paradas da faixa se limitam a uma placa indicativa. Os moradores e administração não têm ideia de quem tomou a iniciativa de construir a guarita, que está desde o ano passado no local. A outra parada de ônibus feita por moradores é mais estruturada. Construída com madeira e telhas, parece ter sido feita por um profissional. De acordo com o mecânico Renê Gonçalves (dono de uma oficina em frente ao ponto), a guarita foi construída por um morador que já morreu. ?Era um dono de madeireira que resolveu fazer a parada. Como é um dos poucos lugares cobertos, fica bastante gente aqui em horário de pico?, conta. De acordo com a associação de moradores de Vicente Pires, o problema das paradas de ônibus devem ser resolvidos em breve. O presidente da associação, Dirsomar Chaves, afirma que há o plano de construir 150 paradas de ônibus na região. ?Elas começaram a ser construídas no dia 10 de janeiro. Inclusive houve uma inauguração da primeira parada de ônibus?, afirma. As novas guaritas fazem parte de um plano de investimento de R$ 6,2 milhões de reais para a construção de 490 novas paradas em todo o Distrito Federal. A responsável pela construção foi a DFTrans (órgão do Governo responsável pela fiscalização do transporte na região). Os pontos das paradas improvisadas também devem contar com pontos construídos pelo governo. Apesar do anúncio de investimentos, os moradores ainda conseguiram notar resultados práticos: ?Eu não vi paradas construídas. Só se foram colocadas placas e contaram como paradas?, diz o aposentado José Gonzaga, que é morador de Vicente Pires. Na prática, ainda são poucos os pontos de ônibus novos na região. Até a questão das paradas de ônibus cobertas não serem resolvidas, cabem aos moradores de Vicente Pires aproveitar a solução caseira dos pontos construídos pelos, quase anônimos, moradores da região.
Os moradores de Vicente Pires (localizada a cerca de 20 km de Brasília) têm de enfrentar um problema todas as vezes que precisam esperar um ônibus: a grande maioria das paradas da cidade não conta com coberturas e os moradores são obrigados a ficar sob sol ou chuva enquanto aguardam o transporte público. Para tentar minimizar o problema, alguns moradores, cansados de esperar pela construção de paradas cobertas, resolveram improvisar guaritas de madeira na região. Uma delas é localizada na faixa da DF-095 (também conhecida como Estrutural) e outra na Rua 12 (considerada principal rua de Vicente Pires). Interdição parcial entre os kms 157 e 160 devido risco de queda de barreira. Tempo encoberto e boa visibilidade. A parada da DF-095 é feita com pedaços de madeira e uma chapa de ferro. Apesar da aparência ser bem inferior a de pontos de ônibus tradicionais, é o único lugar coberto em cerca de 20 km de estrada. Todas as outras paradas da faixa se limitam a uma placa indicativa. Os moradores e administração não têm ideia de quem tomou a iniciativa de construir a guarita, que está desde o ano passado no local. A outra parada de ônibus feita por moradores é mais estruturada. Construída com madeira e telhas, parece ter sido feita por um profissional. De acordo com o mecânico Renê Gonçalves (dono de uma oficina em frente ao ponto), a guarita foi construída por um morador que já morreu. ?Era um dono de madeireira que resolveu fazer a parada. Como é um dos poucos lugares cobertos, fica bastante gente aqui em horário de pico?, conta. De acordo com a associação de moradores de Vicente Pires, o problema das paradas de ônibus devem ser resolvidos em breve. O presidente da associação, Dirsomar Chaves, afirma que há o plano de construir 150 paradas de ônibus na região. ?Elas começaram a ser construídas no dia 10 de janeiro. Inclusive houve uma inauguração da primeira parada de ônibus?, afirma. As novas guaritas fazem parte de um plano de investimento de R$ 6,2 milhões de reais para a construção de 490 novas paradas em todo o Distrito Federal. A responsável pela construção foi a DFTrans (órgão do Governo responsável pela fiscalização do transporte na região). Os pontos das paradas improvisadas também devem contar com pontos construídos pelo governo. Apesar do anúncio de investimentos, os moradores ainda conseguiram notar resultados práticos: ?Eu não vi paradas construídas. Só se foram colocadas placas e contaram como paradas?, diz o aposentado José Gonzaga, que é morador de Vicente Pires. Na prática, ainda são poucos os pontos de ônibus novos na região. Até a questão das paradas de ônibus cobertas não serem resolvidas, cabem aos moradores de Vicente Pires aproveitar a solução caseira dos pontos construídos pelos, quase anônimos, moradores da região.
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