A presidenta da República não tem obrigação constitucional ou legal de escolher o nome do chefe do Ministério Público - antes de submetê-lo ao Senado - na lista feita pela ANPR com os favoritos da classe. Mas, desde os governos anteriores, esta prática tem sido respeitada. Gurgel foi escolhido em 2009, e reconduzido em 2011, por ter sido o mais votado nas eleições internas dos procuradores.
Os favoritos para o cargo no período 2013-2015 são a atual vice-procuradora geral, Deborah Duprat, e os sub-procuradores-gerais Rodrigo Janot, Raquel Dodge e Sandra Cureau. Ou seja, há grande probabilidade de que, finalmente, o MP tenha uma mulher como chefe.
De acordo com a Anpr, nesta mesma semana, os candidatos já podem começar suas campanhas, que se encerram no dia 12 de abril, com a previsão de dois debates. O primeiro será realizado em 2 de abril, em Brasília. O segundo, em São Paulo, no dia 10 do mesmo mês. A eleição da lista será no dia 17 de abril.
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