Fonte: Folha do Pará
Um policial militar foi assassinado a tiros em uma arena localizada na travessa Breves, entre as ruas de Óbidos e Triunvirato, no bairro da Cidade Velha, em Belém. O soldado Diego da Silva Lemos, de 25 anos, lotado na 1ª Companhia, do 2º Batalhão da Polícia Militar, estava no local assistindo um jogo, quando quatro bandidos armados apareceram na Arena Breves para assaltar o estabelecimento. De acordo com a polícia, os bandidos chegaram atirando e o soldado reagiu, iniciando troca de tiros. Diego Lemos foi atingido com dois tiros, um no peito e outro no rosto, e os bandidos fugiram levando a arma dele.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192) foi acionado para socorrê-lo. No entanto, o soldado não resistiu aos ferimentos e morreu no Pronto-Socorro da 14 de Março. A polícia afirma que o crime foi um latrocínio (roubo seguido de morte), pois os assaltantes levaram a pistola ponto 40 do policial.
Segundo o capitão Edimar Lima, por volta das 20 horas, o soldado Diego Lemos foi à arena assistir ao jogo de futebol. Neste momento, quatro assaltantes apareceram no local e identificaram a vítima como policial. Eles anunciaram o assalto e falaram para o policial entregar a arma, mas ele reagiu. "Testemunhas disseram que eram apenas dois bandidos, mas depois informaram que dois entraram no local e outros dois esperavam do lado de fora.
Os bandidos anunciaram o assalto e chagaram atirando. O soldado ainda reagiu e atingiu de raspão os dois bandidos. Os bandidos acertaram o policial e pegaram a arma. Eles fugiram levando a arma. Trata-se de latrocínio", afirmou o capitão.
O capitão Martins, comandante da 1ª Companhia, onde era lotado o policial assassinado, afirmou que os bandidos provavelmente estavam atrás da arma do policial. Ele disse ainda que Diego Lemos estava na polícia havia quatro anos e atualmente trabalhava no policiamento ostensivo a pé. Ele informou que o policial morava perto do local do crime e que sempre ia para a arena.
Ele disse ainda que os bandidos foram identificados e a polícia estava fazendo ronda pelo bairro para prendê-los. Até o final da noite ninguém foi preso.
Testemunhas contaram que o policial estava sendo vigiado há alguns dias por frequentar o local e que os bandidos estavam de olho na arma, pois chegaram atirando e pedindo que ele entregasse a pistola.
Parentes do policial foram ao pronto-socorro. A esposa da vítima, que não teve o nome revelado e está grávida de quatro meses, se desesperou ao saber que o marido havia morrido. Ela precisou ser atendida por um médico porque passou mal.
O latrocínio foi registrado na delegacia de Controle de Crimes Violentos do PSM da 14 de Março, mas as investigações serão de responsabilidade da delegacia do Jurunas.
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