A ONG norte-americana Bishop Accountability, que se dedica a investigar a atuação de bispos no mundo inteiro, acusou o papa Francisco de ter acobertado dois padres argentinos julgados e condenados por pedofilia, na época em que era presidente da Confederação Episcopal.
Jorge Mario Bergoglio nunca foi questionado neste sentido na Argentina, mas a ONG avalia que ele deve pedir perdão pela proteção dada aos padres César Grassi e Napoléon Sasso. “A cúpula da Igreja argentina nunca fez nada para afastar os padres acusados de seus postos, nem para aliviar a dor das vítimas”, acusou o advogado da organização, Ernesto Moreau.
O caso de Grassi foi o mais escandaloso dos dois, já que ele vinculou-se com celebridades locais, que doaram dinheiro para sua fundação “Felizes as crianças”. As primeiras denúncias contra ele foram feitas por um programa de TV, que entrevistou jovens que disseram terem sido abusados sexualmente pelo religioso.
O padre foi condenado a 15 anos de prisão em 2009. O então cardeal Bergoglio ordenou uma investigação interna e constatou várias irregularidades. No entanto, não fez qualquer declaração sobre o caso. Foto: Divulgação - Fonte: POP
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