O procurador da República Hélio Ferreira Heringer Junior recorreu da decisão da Justiça Federal de Brasília que livrou o ex-presidente Lula, em novembro do ano passado, de responder a uma ação de improbidade administrativa. O Ministério Público Federal acusa o petista de promoção pessoal e benefício ao banco BMG, envolvido no escândalo do mensalão. A iniciativa foi motivada pelo envio de cartas, em setembro de 2004, a segurados do INSS, com a informação de que poderiam conseguir empréstimos consignados a juros reduzidos. Na opinião do MPF, houve favorecimento ao BMG, já que a instituição era o único banco privado que havia entrado no bilionário mercado de crédito consignado do país na época. A procuradoria defenderá diante do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, a devolução aos cofres públicos de R$ 9,5 milhões de Lula e do ex-ministro da Previdência Amir Lando pelo envio das correspondências. Informações do Estadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário