Declarações aparentemente homofóbicas do presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, contra seu adversário Henrique Capriles, acirraram ainda mais a campanha presidencial venezuelana, noticia o Estadão. De acordo com o jornal, insinuações raciais e sexuais já haviam sido dirigidas a Capriles na campanha eleitoral de 2012, quando foi derrotado por Hugo Chávez, morto na semana passada. A morte do presidente eleito levou à convocação de um novo pleito, em que Capriles e Maduro se enfrentarão. "Eu tenho uma esposa, sabem? Eu gosto de mulheres!", disse Maduro, que também chamou Capriles de "princesinha". O comentário do candidato governista causou risos na plateia, e alguns apoiadores de Maduro gritaram insultos explícitos ao líder oposicionista. Ainda de acordo com o Estadão, o comportamento dos adversários enfureceu os partidários de Capriles, que, segundo pesquisas de opinião, dificilmente sairá vencedor na eleição de 14 de abril. "Acredito em uma sociedade em que ninguém se sinta excluído por causa da sua forma de pensar, da raça, das crenças ou da orientação sexual", disse Capriles.Foto: Presidência da Venezuela/EFE
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