por José Noschang / http://www.abocadopovo.com.br
Sempre com o discurso focado no social, Dilma Rousseff, a presidente que repete o palavrório de Lula, não conseguiu convencer os técnicos da Organização das Nações Unidas que se dedicam à análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que leva em consideração três critérios básicos: saúde, renda e educação. Em escala de zero a um (nota máxima), o Brasil alcançou 0,73 e manteve a 85º posição do ranking global do IDH.
O mais recente resultado do IDH mostra que o Brasil está não apenas empacado por causa de um governo que vive de promessas pirotécnicas, mas que ministros de Estado que comandam pastas importantes são incompetentes.
A saúde pública, que Lula ousou afirmar, em meados de 2006, que estava a um passo da perfeição, é analisada pela ONU apenas pelo critério de expectativa de vida, que no Brasil é de 73,8 anos. Fosse considerada a realidade do setor, o País estaria na rabeira do ranking. Isso ratifica a tese de que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deve interromper o seu projeto de disputar o governo de São Paulo.
Na seara da educação, o IDH considera o tempo em que os cidadãos permanecem na escola. De acordo com o último levantamento, no Brasil o período de permanência na escola é de 7,2 anos, enquanto a expectativa de permanência futura é de 14,2 anos. Esse dado confirma que Lula mentiu ao afirmar que Fernando Haddad foi o maior ministro da Educação da história brasileira.
No âmbito da renda a o índice de Desenvolvimento Humano toma como base o PIB per capita dos países. No Brasil esse valor é de US$ 10,1 mil, o que não significa que cada brasileiro receba anualmente esse montante, que, se dividido por doze meses, fica aquém do salário mínimo ideal sugerido pelo Dieese, que é de R$ 2.674,88. Quando o IDH toma como base as desigualdades existentes nos países, o Brasil perde doze posições no ranking e cai para o 97º lugar.
Inflação em alta
Ainda mais cauteloso depois que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro superou as expectativas do mercado financeiro e também do governo federal, os economistas e analistas consultados pelo Banco Central preveem inflação maior para este ano. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11), a expectativa de inflação saltou de 5,70% para 5,82% em apenas uma semana.
A nova previsão inflacionária acontece dias depois de a presidente Dilma Rousseff anunciar a desoneração da cesta básica, medida que pouco influenciará no cálculo da inflação. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo promoverá reuniões com empresários do setor de alimentos para que essa redução tributária seja repassada ao consumidor final, mas isso é utopia de quem perdeu o controle da economia.
De nada adianta saber de quanto será a redução da gasolina ou da energia elétrica, se não considerarmos o impacto na inflação. A conta não exige nenhum esforço descomunal do raciocínio e mostra que a fanfarra palaciana produzirá pouco resultado. Na composição do IPCA, índice que mede a inflação oficial, o impacto da redução da tarifa de energia elétrica será de 0,48 ponto percentual negativo. No caso dos combustíveis, o impacto será de 0,13 ponto percentual positivo. Em relação à desoneração da cesta básica, o efeito na inflação será de 0,30 ponto percentual negativo. Por fim, o aumento dos medicamentos incidirá positivamente no cálculo da inflação em 0,15 ponto percentual.
Enquanto isso...
Nada pode ser pior do que o governo de Dilma Vana Rousseff, que gastou os dois primeiros anos do mandato fazendo nada e dedicará os dois últimos à campanha ela reeleição, que já está escandalosamente em marcha. Sem perceber que o Brasil está parado, após atirar no lixo uma década de sua história, Dilma só tem disposição para discursar no território político dos adversários. E não é por acaso que suas incursões recentes têm acontecido no Nordeste, onde Eduardo Campos, governador de Pernambuco e por enquanto seu principal adversário em 2014, goza de popularidade.
Dilma Rousseff precisa pensar que sua campanha antecipada está sendo financiada pelo dinheiro do contribuinte e que suas promessas mentirosas em nada ajudam a tirar o País do atoleiro. O Nordeste teve mais uma vez o solo rachado por longo período de seca, mas o Palácio do Planalto consegue, mesmo assim, agendar vistas da presidente a locais onde as plantações e as criações sucumbiram diante da falta de água.
Inaugurar trechos de atrasadas e superfaturadas obras contra a seca, além de promessas de reposição das cabras que morreram por causa da estiagem, não resolve o problema local e muito menos colabora para a reversão de uma crise econômica que vem nocauteando as autoridades.
Dilma e o PT precisam despertar para a realidade, pois inclusive a parcela da imprensa que recebe para transformar o cinza em arco-íris jápercebeu que a situação é crítica e que O GOVERNO CHAFURDA NA LAMA DA INCOMPETÊNCIA.
Contribuinte brasileiro pagando a despesa dos "boliviarianos" brasileiros que viajaram em aviões da FAB. Aviões da Presidência da República viraram casa da mãe Joana: pelo menos sete deputados adoradores de Hugo Chávez viajaram com tudo pago ao não enterro do caudilho, em Caracas.
O transporte dos caroneiros exigiu “avião de apoio”, além de hospedagem e despesas de alimentação. A Presidência informa que “atendeu ao pedido do Congresso”, com avião extra para convidados de última hora.
A esfarrapada desculpa dos deputados foi falta de voo direto Brasília-Caracas. E arrancaram no bolso do contribuinte R$ 147 mil só no custo de avião.
A prática contribui para vitaminar um escândalo ainda não explicado: as viagens clandestinas de “Rose” Noronha com Lula no Air Force 51.
ALÉM DE POLÍTICOS ESQUERDOPATAS E ADORADORES DE CHÁVEZ, seguranças e um fotógrafo do presidente-adjunto Lula também foram à Venezuela nas asas da FAB.
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