Uma das manifestações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) durante a primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara fez a diretora do Teatro Jorge Amado, Fernanda Maria Tourinho, chamá-lo de “vulgar” e definir a sua postura como a de um “moleque”. Em meio à indignação, a gestora perdeu a cabeça e desejou que “algum louco (...) o queime inteiro, da rosca ao seu verdadeiro c... – o seu cérebro”. A mensagem foi postada no perfil do Facebook da gestora após o parlamentar escrever em uma folha de papel “queimar rosca todo o dia” e mostrá-lo a manifestantes que protestavam contra o pastor-deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente do colegiado. “Deveria no mínimo ser chamado a responder por descompostura. Que baixeza! Vou dizer, Dep Bolsonaro, o que disse Roberto Jefferson a José Dirceu: O Sr. me suscita o pior dos sentimentos! Desejo que algum louco pegue o Sr. na rua e queime a sua rosca várias vezes. Sei que irá gostar e que isso lhe trará felicidade, mas como sei que não terá coragem para assumir, que a desmoralização que lhe sucederá, o queime inteiro, da rosca ao seu verdadeiro c... – o seu cérebro..”, escreveu. A mensagem foi compartilhada pela ex-vereadora Andrea Mendonça em seu Twitter. Mais tarde, ainda pelo Facebook, Fernanda Tourinho, disse que “contou até 10, como manda a campanha anti-violência” e recomendou um “texto muito mais sensato e verdadeiramente importante para basear a nossa luta”. “Até quando vamos aceitar esse tipo de agressão vinda de um parlamentar – e ainda por cima da CDHM? Não podemos deixar esse tipo de coisa passar em branco. Essa é só mais uma prova de que há algo muito errado nesse país; não somos respeitados nem dentro do Congresso, como é que seremos respeitados na rua, no trabalho, em casa? O exemplo tem que vir de nossos representantes, a começar por punir esse tipo de atitude deprimente que vem de um homem doente que quer e precisa de espaço na mídia”, publicou.por Rodrigo Aguiar/http://www.bahianoticias.com.br/
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