247 - O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC/SP) reúne míseras qualificações para ser parlamentar. E muito menos para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Apesar disso, nesta semana, ele foi premiado com as páginas amarelas da revista Veja, onde vomitou atrocidades. Um espaço nobre da publicação dedicado ao deputado talvez decorra de sua sinalização política para 2014. "Em 2010, eu fiz a campanha pela presidente Dilma; em 2014, a conversa vai ser diferente", afirma.
Confira, abaixo, algumas posições do deputado Marco Feliciano, na entrevista deste fim de semana:
Sobre a África como continente amaldiçoado
"Eu não disse que os africanos são todos amaldiçoados. Até porque o continente africano é grande demais. Não tem só negros. A África do Sul tem brancos."
Sobre o homossexualismo
"A minha formação cristã me ensina que o ato homossexual é errado, que é pecado. Eu não aceito o ato, mas aceito o homossexual (…) só o fato de declarar que sou contrário, não significa que estou discriminando. A raça humana para crescer precisa de um homem e de uma mulher."
Sobre contratar ou não homossexuais
"Eu sou pai, tenho filhas e preciso de uma babá. Uma se candidata e declara que tem orientação sexual diferente…"
A Aids como um "câncer gay"
"Os ativistas pressionam muito até você perder o controle. Se eu disse isso, foi uma colocação um pouco infeliz."
Sobre a violência contra homossexuais cometida por gays enrustidos
"Isso foi um subterfúgio de Freud para explicar porque ele também tinha seu lado promíscuo (…) Eu sou o quê? Um homossexual enrustido? Isso é um absurdo."
Sobre a conversão de homossexuais em heterossexuais
"Existe o caminho do retrocesso. Ou melhor, da conversão. Retrocesso é horrível. Quero dizer, o caminho da conversão. De voltar atrás."
Sobre sua posição política em 2014
"Eles me esperem em 2014. Eu fiz a campanha pela presidente Dilma em São Paulo, sozinho, pelo meu partido (…) eu descobri que eles traem com facilidade. Hoje eu sofro caladinho, mas represento uma comunidade muito grande. Quando eles estavam desesperados, vieram correndo, implorando até a mim. Em 2014, a conversa vai ser muito diferente."
Sobre discriminação
"Se eu, como pastor, não quiser casar um casal homossexual, posso ser preso."
Sobre a violência contra gays
"No ano passado, houve 270 crimes contra homossexuais. Eu fui atrás. Destes, 70% tinham sido praticados por seus parceiros. Mas a verdade é que, entre esses crimes, nenhum foi praticado por cristão."
Nenhum comentário:
Postar um comentário