A data foi instituída para ampliar o agronegócio do cacau e seus derivados, revitalizar e valorizar a lavoura cacaueira brasileira, além de estimular a sustentabilidade da produção. Mais de 31 mil propriedades rurais cultivam o cacau no País. São 665.175 mil hectares de área plantada. Em 2008 foram produzidos 180 mil toneladas.
Além de saboroso, o chocolate é nutritivo, quando consumido de forma moderada. Conforme a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, órgão do Ministério da Agricultura, tabela nutricional do chocolate inclui glucídios, lipídeos, vitaminas B1, B2 e PP, cálcio, ferro, magnésio e potássio.
Atualmente, o Brasil está no quarto lugar entre os maiores produtores globais de chocolate. Por mais de dez anos o país ocupou o quinta posição do ranking.
Frente ao potencial de produção brasileiro, o consumo per capita do doce está na casa dos dois quilos/ano. Número considerado baixo, se comparado a outros países. Dentro do próprio Brasil ocorrem variações de consumo, conforme a região do país. Chega a oscilar de 0,5 a 1 quilo nas áreas mais quentes, como Norte e Nordeste, a 3,8 quilos no Sul e Sudeste.
O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.
Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas. Fonte: Portal MS / Prefeitura de Gramado / CEPLAC
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