A criação de uma "agência de ação integrada" para combate ao crime organizado foi a primeira medida anunciada nesta terça-feira (6) pela parceria entre União e o governo do Estado de São Paulo para enfrentar a onda de violência que deixou ao menos 90 policiais militares mortos só neste ano. As tratativas, no entanto, descartam o envio de tropas do Exército ou da Força Nacional de Segurança para o Estado e não especificam custos e nem o que, de imediato, será feito na prática para evitar novos ataques a policiais e a civis. Só na noite passada, por exemplo, ataques na zona norte de São Paulo deixaram sete pessoas mortas e causaram a interrupção de linhas de ônibus de transporte coletivo que foram alvos de furtos ou incêndios comandados por criminosos. Para o governador Geraldo Alckmin, porém, a reunião “foi muito proveitosa, bastante objetiva”. "[O combate ao crime organizado] É uma tarefa que não é fácil: quanto mais se age, mais reação às vezes se tem. Mas não é possível retroceder um milímetro, e sim, avançarmos com perseverança, eficiência e ação integrada”, declarou.
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