A Comissão de Ética Pública da Presidência da República escondeu decisão de abrir investigação contra o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. De acordo com a Folha, com base em atas do colegiado nos dias 1° e 6 de julho, dois procedimentos foram instaurados na véspera da queda do petista, e propositadamente não houve qualquer divulgação à imprensa, o que contrariou a tradição do colegiado e a decisão da maioria. Palocci deixou o cargo após a revelação de que o seu patrimônio aumentou 20 vezes em quatro anos e sua empresa de consultoria faturou R$ 20 milhões no ano eleitoral de 2010. O presidente da comissão, ministro Sepúlveda Pertence, apoiou a determinação do grupo. "Não houve nenhum abuso", disse. Pertence já havia defendido Palocci quando o órgão se recusou a investigar a evolução patrimonial dele. Alegou à época que enriquecer não é crime. A conselheira Marília Machado Pinto concorda com o argumento. "Não houve prejuízo até porque a comissão deu prosseguimento ao caso”, endossou.
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