“Peraí que tem mais um aqui, mãe!” Ao ouvir essas palavras, em plena sala de parto, Edineide Luz Pereira, 25 anos, soube que teria não duas - como esperou durante toda a gravidez - mas três filhas. E com um misto de sensações que, segundo ela, foram do susto à felicidade, recebeu, ainda sem palavras, a linda Isabele.
Mãe de Fabrício, de apenas 1 ano, ela só descobriu que estava grávida aos quatro meses de gestação. De lá pra cá, fez três exames pré-natais e, por volta das 5h do dia 11 de março, deu entrada no Hospital Maternidade de Santo Amaro, no Recôncavo, para dar à luz a gêmeas. Pouco depois, Adriele nasceu, mas, como o nascimento da segunda menina demoraria mais de uma hora, o médico achou que uma cesariana seria necessária e a transferiu para Salvador. Depois de percorrer 79 quilômetros em ambulância até o Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), Fabiane nasceu, também de parto natural.
Parecia que a odisseia de Edineide tinha chegado ao fim, mas, quando o procedimento já estava sendo finalizado, eis que surge a terceira criança. “A médica tomou um susto porque já estava encerrando o parto e percebeu que tinha mais uma”, lembra a mãe, enquanto admira o sono tranquilo das pequenas. Depois de aguardar ansioso por notícias do nascimento das filhas, Oscar Fiuza, 26 anos, soube da novidade. “Quando ficou sabendo, o pai também se assustou, mas depois ficou feliz”, diz Edineide.
As meninas nasceram saudáveis, mas, por terem sido prematuras, seguem na maternidade para ganhar peso. A família deve ir para casa na segunda-feira. E aí, Edineide e Oscar terão que lidar com a nova rotina. Moradores do município de Terra Nova - de apenas 13 mil habitantes - eles vivem juntos há dois anos, numa casa de um quarto. Ele está desempregado e o casal vive apenas dos R$ 254 que ela ganha como professora do programa Todos Pela Alfabetização (Topa).
Mas as dificuldades não desanimam. “Apesar da condição, uma criança é sempre uma bênção”, diz Edineide, que tem só um berço - o mesmo usado por Fabrício. A nova grande família agora busca ajuda. Muitas fraldas, leite, peças de enxoval e até material de construção são necessários. “Precisamos fazer outro quarto agora”, explica ela. Quem quiser ajudar pode entrar em contato com o Iperba, no telefone 3116-5150 ou levar doações à maternidade, na Rua Teixeira de Barros, 72, Brotas.De http://www.correio24horas.com.br/
As meninas nasceram saudáveis, mas, por terem sido prematuras, seguem na maternidade para ganhar peso. A família deve ir para casa na segunda-feira. E aí, Edineide e Oscar terão que lidar com a nova rotina. Moradores do município de Terra Nova - de apenas 13 mil habitantes - eles vivem juntos há dois anos, numa casa de um quarto. Ele está desempregado e o casal vive apenas dos R$ 254 que ela ganha como professora do programa Todos Pela Alfabetização (Topa).
Mas as dificuldades não desanimam. “Apesar da condição, uma criança é sempre uma bênção”, diz Edineide, que tem só um berço - o mesmo usado por Fabrício. A nova grande família agora busca ajuda. Muitas fraldas, leite, peças de enxoval e até material de construção são necessários. “Precisamos fazer outro quarto agora”, explica ela. Quem quiser ajudar pode entrar em contato com o Iperba, no telefone 3116-5150 ou levar doações à maternidade, na Rua Teixeira de Barros, 72, Brotas.De http://www.correio24horas.com.br/
Que sorte ein tres legal !
ResponderExcluir