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segunda-feira, 28 de março de 2011

MUNDO:Vazamento radioativo deixa governo em alerta máximo

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou nesta terça-feira (29), ainda noite de segunda-feira (28), em Brasília, que seu governo está em "estado de alerta máximo" para tratar dos problemas relativos ao acidente na central nuclear de Fukushima.
Kan destacou que a situação permanece "imprevisível" na central nuclear, onde os sistemas de refrigeração de vários reatores continuam danificados e os vazamentos de material radioativo se multiplicam desde o tsunami que atingiu o complexo, em 11 de março passado.
O governo "vai enfrentar este problema em estado de alerta máximo", disse o primeiro-ministro durante reunião da comissão de orçamento no Senado.
Solo de usina é contaminado
Vestígios do metal radioativo plutônio foram detectados nesta segunda-feira no chão em cinco áreas da central nuclear de Fukushima, segundo a agência de notícias japonesa Kyodo, que cita um relatório da empresa Tokyo Electric Power Co (Tepco).A Tepco informou que o nível de concentração da substância ainda não representa um risco para a saúde humana, embora tenha se comprometido a reforçar a vigilância sobre o meio ambiente em torno da usina nuclear, informa a Kyodo News.
A empresa acredita que o plutônio tenha vindo de um vazamento de combustível do reator 3, o único em Fukushima que contém uma mistura de urânio e plutônio, conhecido como combustível de óxido misto (MOX, na sigla em inglês).
Mortos passam de 11 mil
O número de mortos pelo terremoto e tsunami do último dia 11 no Japão também aumentou. Oficialmente, agora são 11.004 mortos, enquanto outras 17.339 pessoas seguem desaparecidas, segundo o mais recente balanço divulgado pela polícia japonesa.
Além disso, mais de 200 mil pessoas continuam refugiadas em 1.900 abrigos por conta do desastre, que criou a pior crise do Japão após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Há pelo menos 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil edifícios danificados, sobretudo nas regiões litorâneas do nordeste japonês, onde a neve e as baixas temperaturas complicam a situação do desabrigados.Dehttp://noticias.r7.com/internacional/

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