Em assembleia geral realizada nesta quarta-feira (2), na sede da Associação dos Funcionários Públicos da Bahia, na Rua Carlos Gomes, os policiais civis anunciaram que podem paralisar as atividades, caso o governo não atenda as reivindicações da categoria com relação a gratificações, horários e condições de trabalho. Em entrevista ao BN, o coordenador do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Arivaldo Alves, informou que a entidade entregará as solicitações ao governo e, caso não haja acordo, a corporação entrará em greve, a partir do dia 1º de abril. “O presidente do sindicato, Carlos Lima, vai comunicar ao governo as nossas reivindicações. Se não houver acordo, no dia 1º de abril, sem mentira, vamos fazer paralisação”, afirmou. Os agentes solicitam a mudança do HPJ-3 (gratificação por atividade policial judiciária) para a HPJ-5. Além disso, reivindicam um adicional de insalubridade, por considerarem a custódia de presos nas delegacias uma situação de risco e, por fim, pedem a volta do antigo sistema de horários de serviço, que funcionava na relação 24h trabalhadas por 72h de descanso. “Atualmente trabalhamos 12 horas e folgamos 24. Isso atrapalha as investigações e prejudica especialmente os policiais do interior, que trabalham em uma cidade e moram em outra”, relatou.(João Gabriel Galdea)http://www.bahianoticias.com.br/index.html
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