Beatriz Angélica Mota, de sete anos, era moradora de Juazeiro, norte da BA, e foi assassinada com golpes de faca dentro de uma escola particular em Petrolina (PE).
Foto: Reprodução/TV Bahia
A família da garota Beatriz Angélica Mota, morta em dezembro de 2015 em uma escola particular de Petrolina, no sertão de Pernambuco, vizinha a Juazeiro, onde morava, disse que aguarda um desfecho nas investigações após a divulgação da imagem do suspeito de cometer o crime.
A mãe da garota, Lúcia Mota, disse que uma empresa dos Estados Unidos está auxiliando na investigação e, com a divulgação da imagem do suspeito, aguarda que novas informações possam surgir e o autor do crime seja localizado. Beatriz tinha sete anos à época e o autor nunca foi encontrado.
“Essa imagem reacende nossa esperança. Nosso objetivo é identificar este homem da imagem”.
“Precisamos saber o nome dele, onde ele já morou. Precisamos chegar às pessoas que já tiveram contato com esse homem. Beatriz merece um inquérito justo. Merece um processo justo”, diz Lúcia.
Segundo a mãe de Beatriz, a Criminal Investigations Training Group (CIT Group) oferece ajuda à família desde o ano passado e orientou uma espécie de “investigação paralela” em busca de informações sobre o crime.
Conforme relata, a empresa tem interesse em ajudar a polícia nas investigações, doar equipamentos e fazer treinamentos gratuitos, mas a burocracia brasileira, segundo ela, impede os americanos de integrarem a apuração do homicídio mais de perto.
“Infelizmente nossa legislação é muito atrasada. Há mais de um mês venho tentando contato com Polícia Civil [de Pernambuco] para que a gente possa divulgar formalmente. Mas, até o momento, eles não responderam. Por isso, resolvemos divulgar essa imagem por conta própria. Eu divulguei e estou assumindo toda a responsabilidade. Já são quase seis anos e não podemos perder mais tempo. Precisamos identificar esse assassino covarde e cruel”, desabafou Lúcia.
A família pediu para que a Polícia Federal intervenha no caso e assuma as investigações. Os trâmites, no entanto, seguem discutidos e após quase seis anos, o crime ainda não foi solucionado.
Crime
Era para ser uma noite de festa na quadra do colégio Maria Auxiliadora, uma das instituições de ensino privado mais tradicionais de Petrolina. A irmã mais velha de Beatriz se formava no ensino médio. A menina também estudava na mesma escola. Sandro, o pai da menina, era professor de inglês da unidade de ensino.