José Luís Araújo Diniz / redes sociais

Mesmo cumprindo prisão domiciliar, Pelego passa a comandar o município enquanto é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão. Com a mudança, a vice-presidente da Câmara, vereadora Inailce Nogueira Lopes — que também está em prisão domiciliar — assumiu interinamente a presidência do Legislativo local.
O vereador é um dos alvos da Operação Tântalo II, que apura a atuação de uma organização criminosa instalada na administração municipal para desviar recursos públicos, principalmente das áreas de Saúde e Assistência Social. Segundo o MP, o esquema teria causado prejuízo superior a R$ 56 milhões entre 2021 e 2025, envolvendo empresários, servidores, dez vereadores e um ex-vereador. Embora a Justiça tenha autorizado Pelego a sair de casa apenas para sessões previamente marcadas da Câmara, o Ministério Público ressalta que não há autorização judicial para o exercício de funções no Executivo sem decisão específica.
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