Decisão do ministro do STF é baseada em depoimento recente que liga general a pressões contra militares contrários ao golpe
Ellen Travassos, Paola Cuenca - SBT
Trama Golpista: PGR defende que general Braga Netto siga em prisão preventiva | Foto: Agência Brasil
Ellen Travassos, Paola Cuenca - SBT

Em sua decisão, Moraes citou o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, que na última quarta-feira (21) afirmou que Braga Netto estaria por trás de pressões e críticas nas redes sociais contra militares que não aderiram ao plano golpista. O relato foi considerado suficiente para justificar a manutenção da prisão.
Preso preventivamente desde dezembro de 2024, Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, é acusado de integrar o núcleo que articulou ações para manter o ex-presidente no poder após a derrota nas eleições de 2022. A defesa ainda pode recorrer da decisão.
A prisão do general é uma das medidas mais emblemáticas do inquérito sobre o 8 de janeiro, que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes. O STF tem mantido a maioria dos réus na prisão, sob a justificativa de evitar obstrução da Justiça.
Em fevereiro, Moraes já havia negado o primeiro pedido de liberdade apresentado pela defesa do general. No mês seguinte, a Primeira Turma rejeitou recurso protocolado contra a decisão individual do ministro
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