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terça-feira, 25 de março de 2025

Por que o quero-quero não pousa em árvores?

Embora seja uma ave comum em áreas abertas, como pastos e campos, o Quero-quero tem uma peculiaridade em sua anatomia que o impede de pousar em galhos ou troncos de árvores
O Quero-quero, também conhecido como Vanellus chilensis, é uma ave emblemática dos campos e pastagens, frequentemente chamada de “sentinela dos pagos” devido ao seu comportamento vigilante e territorial. Essa ave é conhecida por seu grito característico, que faz questão de emitir sempre que sente que alguém invadiu seu território. Mas, há uma curiosidade sobre essa ave que muitas pessoas não sabem: o Quero-quero não pousa em árvores.

Embora seja uma ave comum em áreas abertas, como pastos e campos, o Quero-quero tem uma peculiaridade em sua anatomia que o impede de pousar em galhos ou troncos de árvores. Isso ocorre porque, ao longo da sua evolução, essa ave perdeu a habilidade de dobrar os dedos de suas patinhas para se agarrar a superfícies verticais, como galhos. Enquanto a maioria das aves pode fechar os dedos para se fixar em um galho, o Quero-quero não tem essa capacidade. Seus dedos permanecem esticados, o que o impede de pousar em locais onde seria necessário agarrar uma superfície, como uma árvore.

Note que ele não fecha os dedos das patas
Em vez disso, o Quero-quero pousa em superfícies planas, como o solo, telhados ou até mesmo em cercas. Isso ocorre porque suas patas são adaptadas para caminhar ou correr sobre superfícies estáveis, mas não para se prender a galhos ou troncos.

Essa peculiaridade anatômica do Quero-quero é uma característica interessante e um exemplo de como a evolução pode moldar o comportamento e as adaptações dos animais. A ave, com seu canto de alerta e suas patas especializadas, continua sendo um símbolo de vigilância e adaptabilidade nas vastas paisagens dos pampas.

Portanto, quando você vir um Quero-quero no campo, provavelmente o encontrará em um telhado ou em algum outro ponto plano, e não em cima de uma árvore. Uma simples, mas fascinante, adaptação evolutiva para sua sobrevivência.

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