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sábado, 22 de março de 2025

Polícia prende suspeita de matar mulher em cirurgia clandestina

Foto: Reprodução/Polícia Civil
Uma mulher de 56 anos, suspeita de realizar cirurgias plásticas clandestinas, foi preso no fim da tarde desta quinta-feira (20/03) pela Polícia Civil de São Paulo, em uma operação conjunta com a Polícia Civil do Paraná. Ela é investigada pela morte de Cristiane Andréa da Silva, ocorrida em 24 de outubro do ano passado, na cidade de Ponta Grossa (PR).  Fonte: Metrópoles

Segundo o delegado Luis Gustavo Timossi, da polícia paranaense, a suspeita se apresentava como bombadeira – termo usado para definir pessoas que, sem qualquer formação médica, aplicam silicone industrial no corpo de suas vítimas em busca de melhorias estéticas. Ela utilizava essa atividade como sua principal fonte de renda.

A mulher também é apontada como responsável pela morte de outra pessoa, em 2019, na cidade de Marília, no interior de São Paulo.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o instante da prisão e registros do local onde a suspeita realizava os procedimentos. Veja o vídeo aqui!

Morte em cirurgia clandestina
A polícia iniciou as investigações após um chamado de um hospital em Ponta Grossa. A unidade relatou que a vítima faleceu devido a complicações decorrentes de uma cirurgia plástica ilegal.

As apurações indicaram que a vítima pagou cerca de R$ 1.500 pelo procedimento.

“Trata-se de um procedimento de altíssimo risco, que infelizmente, neste caso, acabou levando à morte da Cristiane”, disse Luis Gustavo.

Fuga e captura
Conforme o delegado, a suspeita teria deixado o imóvel onde realizava as intervenções assim que o marido da vítima chegou. Ela não forneceu qualquer informação sobre seu paradeiro ou identidade, que só foram descobertos no decorrer das investigações.

Após a identificação da mulher, a autoridade policial solicitou sua prisão preventiva, que foi decretada pela Justiça e executada pela Polícia Civil de São Paulo na quinta-feira.

Ela foi encaminhada ao sistema prisional, onde aguardará julgamento pelos crimes de homicídio e exercício ilegal da medicina.

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