Vitor Guerras
A nova terapia contra o Parkinson, descoberta por cientistas da Austrália, pode ajudar a retardar e interromper a doença
- Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Pela primeira vez, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Walter e Elizia Hall, da Austrália, conseguiram visualizar como a PINK1 se liga às mitocôndrias. Ela ativa um mecanismo de “limpeza celular” e, segundo o grupo, essa é a chave para desenvolver medicamentos contra a doença.
O avanço dá a possibilidade também de criar terapias que ativem a PINK1 de forma artificial. “Nossa estrutura revela muitas novas maneiras de alterar o PINK1, essencialmente ativando-o, o que mudará a vida das pessoas com Parkinson”, disse Komander, chefe de laboratório no WEHI Parkinson’s Disease.
Estimular artificialmente
A chave para o avanço está na PINK1, que ajuda a eliminar as células cerebrais danificadas. Quando a proteína não funciona corretamente, toxinas se acumulam no cérebro e levam à morte celular.
Agora, o grupo identificou, pela primeira vez, como a PINK1 se ativa e que é possível estimulá-la artificialmente. Ao regular o funcionamento das células, a proteína retarda ou até mesmo interromper a evolução da doença. Que notícia boa! Leia tudo no sonoticiaboa
Nenhum comentário:
Postar um comentário