Foto: Câmara dos Deputados
Hugo Motta
“Nos últimos quarenta anos, superamos as dificuldades do período em que o Brasil não era uma democracia. Não houve censura a jornais, nem vozes silenciadas à força. Não ocorreram perseguições políticas, prisões ou exílios por motivos ideológicos. Crimes de opinião ou violações de garantias constitucionais não se repetiram. Nunca mais”, afirmou Motta durante a cerimônia.
A declaração do presidente da Câmara ocorreu um dia após o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciar que se licenciará do mandato para residir nos Estados Unidos. Em um vídeo gravado, o parlamentar se declarou “vítima de perseguição política”.
Embora seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seja alvo de processos judiciais, Eduardo não é réu em nenhuma ação nem está sob investigação. Ele também expressou preocupação com a possível apreensão de seu passaporte, após um pedido do PT à Justiça. No entanto, na terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, rejeitou e arquivou o pedido.
Durante a sessão especial, Motta, juntamente com os deputados Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) e Lula da Fonte (PP-PE), concederam uma medalha de mérito legislativo ao ex-presidente José Sarney (MDB), que foi o primeiro líder do Executivo após 21 anos de regime militar.
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