TJ acolheu denúncia do Ministério Público. Ele ainda poderá pagar R$ 300.000,00 de indenização por danos morais para os herdeiros da vítima
Letícia Cassiano da CNN*
O Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu a denúncia do Ministério Público do estado contra Tiago Gomes de Souza, empresário que matou um idoso com uma voadora em Santos, no último dia 8. Tiago irá responder por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
Em decisão assinada pelo Juiz de Direito Alexandre Betini, nesta segunda-feira (17), o acusado recebeu um prazo de 10 dias para apresentar uma resposta se defendendo da acusação, seguindo o pedido na denúncia do MP. A decisão também mantém a prisão preventiva, negando a prisão domiciliar solicitada pela defesa de Tiago.
Na denúncia, o Ministério Público também pediu “o valor mínimo de R$ 300.000,00 para reparação dos danos morais causados pelo crime, a serem destinados aos herdeiros da vítima”, tendo em vista a presença do neto de 11 anos do idoso no momento da morte.
Relembre o caso
Um idoso de 77 anos, identificado como Cesar Fine Torresi, morreu após ser agredido com um golpe na região torácica, na Rua Pirajá da Silva, no bairro Aparecida, em Santos, no sábado (8).
De acordo com a Polícia Militar, a agressão ocorreu por volta das 16h50, quando o idoso atravessava a rua com seu neto de 11 anos. O agressor, de 39 anos, desembarcou de um veículo deu o golpe no do idoso, fazendo com que caísse e batesse a cabeça no chão.
O caso é investigado pelo 3º DP de Santos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, “diligências prosseguem visando ao esclarecimento dos fatos. Demais detalhes serão preservados para garantir a autonomia dos trabalhos policiais.”
Choro durante reconstituição
A Polícia Civil realizou na tarde de quinta-feira (13) a reconstituição do momento em que um homem de 39 anos matou um idoso de 77 com uma voadora. A encenação aconteceu em uma via pública de Santos, no litoral de São Paulo.
Em dado momento, quando o agente que simula a vítima se posiciona, Tiago leva as mãos ao rosto e abaixa a cabeça, chorando. Nesse momento, as pessoas em volta começam a vaiar com gritos de “assassino” e outros xingamentos. Ele se abaixa ficando de cócoras e se ajoelha, então ergue as mãos pedindo desculpas para os populares em volta.
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